Todo estudo e raciocínio é predeterminado por uma pergunta inicial. Como relata o filme do Canal Futura "Não são as respostas que movem o mundo; são as perguntas. As perguntas são quem nos impulsinonam, que provocam a necessidade de pesquisas, assim como, também são as perguntas que determinam a maneiram a forma de pesquisa, de estudo. As respostas partem do pressuposto de cada pergunta. Por exemplo, temos as categorias de perguntas como organizacionais, as que apelam para a memória, as que recordam fatos, as sem pausa para respostas, perguntas disciplinares, perguntas para chamar a atenção de alunos distraídos, perguntas que exigem um sim ou não, perguntas individualizadas, perguntas desafiadoras, perguntas exploratórias.
Sabemos que em sala de aula os questionamentos não são tão frequentes como deveriam acontecer. Por parte do aluno, nota-se que poucos tem a iniciativa de expor seus questionamentos ou até mesmo de socializar suas perguntas, assim como, nós professores nem sempre propomos introduzir o assunto perguntando e sondando o que nossos alunos já sabem ou conhecem a respeito, afinal, cada aluno tem suas vivências, ele não vem à escola como uma folha de papel em branco, então será de grande importância o professor, como uma maneira de instigar, introduzir levar isso em conta, analisando o conhecimento prévio de todos os envolvidos.
A educação significativa parte das inquietações, da busca, dos nossos questionamentos sobre aquilo que realmente temos como objeto de interesse. Percebemos que ao estudarmos algo que está ligado aos assuntos que temos afinidades, gosto... cada descoberta nos instiga a uma nova busca, recriamos outros questionamentos dentro daquelas certezas que acabamos de adquirir, ou seja, será sempre um estudo continuado, nunca acabado, recriado para ser adaptado ao nosso conceito individual e levado à vivencia como ebasamento de nossos atos, argumentações. Diferente do estudo do que não nos move, não tem significação com os nossos interesses, pois o ensino e a aprendizagem do que não nos condiz é algo vazio, sem sentido.